segunda-feira, 24 de junho de 2013

Um mau que cerca os agentes de trânsito e quase ninguém se importa.

A SINDROME DE BURNOUT. 


A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).

 Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.

 Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais, agentes de trânsito e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.

 Sintomas O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima. Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.

 Diagnóstico O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho. Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico.

 Tratamento O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.

 Recomendações

 * Não use a falta de tempo como desculpa para não praticar exercícios físicos e não desfrutar momentos de descontração e lazer. Mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir ou tratar a síndrome de burnout;
 * Conscientize-se de que o consumo de álcool e de outras drogas para afastar as crises de ansiedade e depressão não é um bom remédio para resolver o problema;
 * Avalie quanto as condições de trabalho estão interferindo em sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental. Avalie também a possibilidade de propor nova dinâmica para as atividades diárias e objetivos profissionais.


Fonte: http://porquesaopaulopodeparar.blogspot.com.br/2013/04/um-mau-que-cerca-aos-agentes-de.html

sábado, 22 de junho de 2013

Motorista é preso por ofensa racista a agente de trânsito

Um homem foi preso no Leblon na manhã deste sábado após furar um bloqueio da CET-Rio que isolava a manifestação próxima à casa do governador Sérgio Cabral e agredir um agente de trânsito com ofensas racistas. Levado para a delegacia, o homem se recusou a fazer o exame de embriaguez, e foi autuado por embriaguez ao volante e injúria por preconceito. Após pagar fiança, foi liberado.

O operador de tráfego Allan Kardec Ferreira Marques, de 28 anos, conta que o motorista, identificado apenas como André Luís, de 22 anos, estaria visivelmente alcoolizado e saiu arrastando cones ao furar o bloqueio na Avenida Delfim Moreira, na orla do Leblon.

- Ele não parou no bloqueio na altura da Bartolomeu Mitre, Se eu e meu colega não pulássemos da frente, não seriam os cones debaixo do carro e sim nós. Conseguimos que ele parasse o carro e saísse. Ele estava claramente alcoolizado. Encostei minha mão no ombro dele, para tentar acalmá-lo, e ele gritou: “Tira a mão de mim, seu preto imundo, seu macaco, suas mãos tão imundas”. Tenho testemunhas, meus colegas viram. Ficou gritando que era estudante de Direito, que aquilo não ia dar em nada.

Marques afirma que um policial militar que passava pelo local, a caminho de seu plantão de patrulha no Arpoador, parou e conseguiu controlar André. Ainda no local, Marques conta que a família do motorista tentou convencê-lo a não registrar queixa:

- O padrasto dele perguntou se “tinha como resolver isso de uma melhor forma, que ia ser uma perda de tempo, já que não ia dar em nada”. Falei que ia levar pra delegacia e registrar queixa.

Ao chegar na 14ª DP (Leblon), André Luís foi encaminhado pelo inspetor de plantão da madrugada para fazer um exame de embriaguez no Instituto Médico Legal (IML).

- Ele não queria ir. A mãe dele disse que ele não tinha que fazer o teste, mas tinha que ir. Enquanto isso, eu dei o meu depoimento. O inspetor anotou, além das minhas declarações, que ele tinha sinais claros de embriaguez – afirma o agente da CET-Rio.

A assessoria da Polícia Civil informou que o homem se recusou a fazer o exame de embriaguez, foi autuado por embriaguez ao volante e injúria por preconceito. Ele pagou fiança, foi liberado e responderá em liberdade.

Fonte:http://blogdobg.com.br/motorista-e-preso-por-ofensa-racista-a-agente-de-transito/

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Motorista terá que indenizar agente de trânsito agredido em serviço

Motorista que agrediu um agente de trânsito de Chapecó terá que pagar a titulo de indenização R$ 18 mil. A decisão é do Tribunal de Justiça.


A reação de Roberto Dacko à abordagem feita por bombeiros e agentes de trânsito de Chapecó resultou no pagamento de R$ 18 mil por danos morais e estéticos a Tiago Tonini. Ele ajuizou a ação contra o motorista depois de agressão sofrida no final de 2008, quando trabalhava na “Rua da Prainha”, na localidade de Goio-Em e atendeu ao registro de ocorrência em que Roberto era acusado de fazer “cavalo-de-pau” na beira do rio.

Tiago afirmou que o motorista estava embriagado e sentado dentro de sua camionete quando chegou ao local. Policiais do Corpo de Bombeiros haviam pedido os documentos e retirado a chave da ignição para evitar que Roberto dirigisse o veículo. Neste momento, o motorista ficou agressivo e passou a ofender Tiago e sua colega da Guarda Municipal com xingamentos. Em seguida, deu socos no rosto do agente, atingindo-o nos olhos e quebrando alguns dentes, resultando em lesões e sequelas.

Na apelação, Roberto manteve a negativa de que estivesse fazendo "cavalo de pau" e embriagado. Disse ter problemas de saúde e, exposto a "stress", fica agressivo, o que o leva a perder o controle da situação. Acrescentou que apenas reagiu às agressões de Tiago. Roberto pediu a redução da condenação com base em sua situação econômica e a do agente municipal.

A relatora, desembargadora substituta Maria Terezinha Mendonça de Oliveira, reconheceu as lesões e o abalo físico e moral de Tiago, que, ante sequelas irreversíveis, precisou submeter-se a transplante de córnea. Para ela, o sofrimento, angústia e constrangimento ficaram comprovados para levar à indenização.

“Concernente ao dano estético, imperioso destacar que o dano estético não pode ficar restrito às hipóteses de deformidade ou aleijão, ou seja, tudo aquilo que afeta a integridade física da pessoa, causando uma modificação de seu estado anterior, pode ser considerado como causa do dano estético”, avaliou Maria Terezinha.

   A decisão da Câmara Especial Regional de Chapecó foi unânime, apenas reduziu o valor fixado em R$ 30 mil na sentença da Comarca de Chapecó. (Apel.Civ. nº 2011.002546-0)

Fonte:http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/15814-motorista-tera-que-indenizar-agente-de-transito-agredido-em-servico.html

Agente de trânsito será profissão de carreira em Curitiba-PR

Após aprovação de texto do projeto de lei, prefeitura poderá lançar concurso público para diminuir déficit de agentes na cidade.


Daniel Castellano/Gazeta do Povo / Hoje, Setran tem 356 agentes. De acordo com a frota, número ideal seria de 1.370
A Secretaria de Trânsito (Setran) de Curitiba está finalizando o texto do projeto de lei que deve ser enviado à Câmara para a criação da carreira municipal de agente de trânsito. Somente após a aprovação do texto a prefeitura poderá lançar um concurso público a fim de diminuir o déficit da equipe – o efetivo precisaria quase quadruplicar para chegar ao número ideal proposto pelo Denatran, de um agente para cada mil veículos.
A previsão inicial do secretário de Trânsito, Joel Krüger, era finalizar o projeto e apresentá-lo na Câmara ainda este mês, a fim de lançar um concurso no segundo semestre do ano. Hoje, a Setran conta com 356 agentes, sendo 187 fiscalizadores do trânsito e 169 fiscalizadores do estacionamento rotativo (EstaR). Levando em conta a frota total da capital, que chegou neste ano à marca de 1,37 milhão de veículos, o ideal era que a secretaria contasse com 1.370 profissionais nas ruas.
A aprovação da carreira é um dos resquícios do acórdão do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná que, em setembro de 2011, considerou que a Diretran, a então Diretoria de Trânsito da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), não tinha competência legal para aplicar multas. A saída do município foi criar uma secretaria municipal, no início do ano passado, e “emprestar” os agentes da Urbs. Como novos profissionais só podem ser contratados por meio de concurso, não houve reposição desde então.
A necessidade de reforçar o efetivo se torna mais urgente à medida que a Copa do Mundo de 2014 se aproxima. Os agentes devem reforçar a orientação e fiscalização em torno da Arena da Baixada, onde haverá um perímetro de restrição de estacionamento e circulação de automóveis.
Regime de trabalho
Ainda não há previsão de quantos agentes devem ser contratados neste primeiro concurso – inicialmente, a Setran falava em pelo menos mais 220 profissionais neste ano. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Urbanização do Paraná (Sindiurbano), que representa a categoria, os atuais agentes devem continuar vinculados à Urbs, já que, legalmente, a criação da carreira não mudará o contrato de trabalho desses funcionários, que são celetistas (quando o contrato é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho). Os novos agentes, por outro lado, terão regime estatutário, o predominante entre os servidores ligados diretamente à prefeitura.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Há segurança viária para os profissionais do trânsito?

por Altino Ventura

 O termo “segurança no trânsito”, via de regra, faz referência à segurança dos pedestres, ciclistas e motoristas das cidades. Porém, pouco ou quase nada se fala sobre a segurança para os profissionais competentes para manter a ordem e a fluidez, bem como, diminuir os perigos de acidentes viários.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), legislação que normatiza as relações da mobilidade no país,instituído pela Lei 9.503/1997, afirma que “Agente da Autoridade de Trânsito é pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento. Contudo, para realizar as suas obrigações os Agentes de Trânsito precisam de relativa segurança para promover benefícios aos demais usuários e isso passa por condições adequadas de trabalho (equipamentos de proteção individual – EPI’s), educação dos motoristas e pedestres e, também, das condições das vias de tráfego (pavimentação, sinalização, etc.).


Quando um Agente de Trânsito está monitorando um cruzamento e precisa parar a circulação dos veículos a fim de dar a oportunidade a pedestres e ciclistas de atravessarem a rua, ao ingressar na pista de rolamento para determinar a parada dos veículos, esse profissional põe a sua integridade física em perigo. Ora, nunca se sabe quem são os(as) motoristas que trafegam por ali naquele momento, se estão atentos(as) ou não, se estão alcoolizados(as) ou não, se são habilitados(as) ou não. Pode ser alguém que passa por problemas pessoais que afetem a sua condição psicológica e que, por isso, possa transformá-lo(la) em potencial violador(a) das interações saudáveis no trânsito. Isto serve para exemplificar uma das diversas situações de risco evidenciadas no cotidiano desses profissionais. Os números da violência relacionada ao trânsito são alarmantes, mundialmente falando, e os Agentes encarregados de manter a ordem viária figuram como vítimas nessa trágica estatística.


Então, poderíamos considerar os Agentes de Trânsito como verdadeiros super-heróis sociais que saem de suas casas todos os dias para garantir a segurança de todos os usuários da mobilidade das cidades, expondo suas vidas aos enormes perigos que o trânsito oferece, com o objetivo de assegurar o direito de ir e vir das pessoas e fazer com que as regras sejam cumpridas. Ser Agente de Trânsito é ser um altruísta, visto que os salários e condições de trabalho não são motivadores ao exercício da profissão; Ser um Profissional da Mobilidade é estar disposto a sofrer um acidente, ou até morrer, em benefício da comunidade a que serve. 


Fonte:http://mobiliseg.blogspot.com.br/2013/06/ha-seguranca-viaria-para-os.html#more